EXÉRCITO DE UM HOMEM SÓ

(caminhando...) E hoje, o recurso que a Ferrari havia entrado contra a FIA, na tentativa de proibir a "divisão" da F1 em dois campeonatos com a entrada do teto orçamentário, foi negada no tribunal de Paris, local da sede da FIA.
É fato, a Ferrari aparentemente rompeu com as antigas estruturas que haviam em Maranello de sempre se aliar a FIA e nunca as equipes, mas é claro que não por pura ideologia, mas sim porque agora ela vê seus interesses sendo ameaçados a tempos por Max "chicotinho" Mosley e sua cabeça cheia de idéias espafúrdias e malucas.
O problema é que dessa vez, ela foi sozinha aos tribunais, o que provavelmente tirou muito da sua razão aos olhos do juíz que pegou o caso.
Ainda que não concorde com a motivação da Ferrari, concordo que é absurda a idéia de Max Mosley em dividir a categoria em duas com regulamentos diferentes caso aceite ou não o teto orçamentário para 2010.
São mudanças desnecessárias e que fazem do jogo político o assunto do ano até aqui, na minha visão, mais do que o domínio da Brawn GP, as disputas políticas vai ser marcada como o ponto alto da F1 no final da temporada, infelizmente.
É uma coisa que entristece aos torcedores, aos pilotos, como admitiu hoje, Felipe Massa em entrevista ao Tazio. Ele disse que é muito mais legal pensar na competição do que na política que vem permeando a Fórmula 1, e ele está certo, mais do que justo pilotos como ele e Alonso que ainda mostram ter alguma personalidade, (coisa rara entre os pilotos da atual geração), dizer o que pensam e o que sentem sobre a atual situação do circo da F1, aonde quem acaba sendo o palhaço é o público que tem mais coisas políticas do que necessariamente do esporte pra se ler quando procura se informar. Uma pena.

Sobre a Ferrari? Ou Max enlouqueçeu de vez em realmente achar que ela não faz falta a Fórmula 1, ou de alguma maneira, ela vai sair ganhando nessa brincadeira de gato e rato, seja com um teto astronômico ou algo do tipo.
Lembrando que dia 29 de março é a data final para inscrição para o grid do ano que vem.

E canta Montezemolo: "Nós somos um exército, exército de um homem só..."